Série histórica aponta Rondônia em segundo lugar com mais mortes no campo
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Série histórica aponta Rondônia em segundo lugar com mais mortes no campo
Abril 20, 2023
O levantamento divulgado nesta semana apresentou também, os dados reais relacionados aos conflitos em três categorias
Porto Velho, RO - Um levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), divulgado nesta semana, apresenta dados alarmantes sobre o massacre no campo em todo o país. Foram 59 conflitos que resultaram na morte de mais de 300 pessoas em 37 anos. Rondônia é o segundo estado com mais vítimas.
A série histórica divulgada pelo CPT contabiliza os números de conflitos e mortes desde 1985 até os dias atuais. De lá pra cá, essas ações só cresceram, atingindo, principalmente, pessoas em situação de vulnerabilidade social.
No ranking dos estados com mais mortos pelos conflitos, Rondônia aparece em segundo lugar, com 40 mortes e nove massacres no campo em 34 anos, perdendo apenas para o Pará, que tem 155 vítimas e 30 conflitos. Roraima segue a lista em terceiro com 33 óbitos e cinco ocorrências de combate no campo.
O estudo mostra que os sujeitos mais afetados pelo massacre em Rondônia nesses 34 anos foram os posseiros (14 mortos), sem-terra (14 mortos), trabalhadores rurais (5 mortos), aliados (3 mortos), pequeno proprietário (1 morte) e as outras três pessoas mortas não foram identificadas.
Conflitos em 2022
O levantamento divulgado nesta semana apresentou também, os dados reais relacionados aos conflitos em três categorias: terra, água e trabalho. Segundo a CTP, Rondônia apresentou registros em todas as áreas.
Foram 47 assassinatos em 2022 por conflitos agrários em todo o país. Desses, 33 foram registrados somente na Amazônia. Junto com o Maranhão, Rondônia ficou na liderança do ranking de estados com mais mortes.
Mortes no campo 2022
Rondônia: 7 mortes
Maranhão: 7 mortes
Pará: 5 mortes
Amazonas: 4 mortes
Roraima: 4 mortes
Mato Grosso: 3 mortes
Amapá: 2 mortes
Tocantins: 1 morte
O estudo do CPT aponta também que a maior parte dos assassinatos em Rondônia ocorreu na região de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira.
Fonte: Rondôniagora
Abril 20, 2023
O levantamento divulgado nesta semana apresentou também, os dados reais relacionados aos conflitos em três categorias
Porto Velho, RO - Um levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), divulgado nesta semana, apresenta dados alarmantes sobre o massacre no campo em todo o país. Foram 59 conflitos que resultaram na morte de mais de 300 pessoas em 37 anos. Rondônia é o segundo estado com mais vítimas.
A série histórica divulgada pelo CPT contabiliza os números de conflitos e mortes desde 1985 até os dias atuais. De lá pra cá, essas ações só cresceram, atingindo, principalmente, pessoas em situação de vulnerabilidade social.
No ranking dos estados com mais mortos pelos conflitos, Rondônia aparece em segundo lugar, com 40 mortes e nove massacres no campo em 34 anos, perdendo apenas para o Pará, que tem 155 vítimas e 30 conflitos. Roraima segue a lista em terceiro com 33 óbitos e cinco ocorrências de combate no campo.
O estudo mostra que os sujeitos mais afetados pelo massacre em Rondônia nesses 34 anos foram os posseiros (14 mortos), sem-terra (14 mortos), trabalhadores rurais (5 mortos), aliados (3 mortos), pequeno proprietário (1 morte) e as outras três pessoas mortas não foram identificadas.
Conflitos em 2022
O levantamento divulgado nesta semana apresentou também, os dados reais relacionados aos conflitos em três categorias: terra, água e trabalho. Segundo a CTP, Rondônia apresentou registros em todas as áreas.
Foram 47 assassinatos em 2022 por conflitos agrários em todo o país. Desses, 33 foram registrados somente na Amazônia. Junto com o Maranhão, Rondônia ficou na liderança do ranking de estados com mais mortes.
Mortes no campo 2022
Rondônia: 7 mortes
Maranhão: 7 mortes
Pará: 5 mortes
Amazonas: 4 mortes
Roraima: 4 mortes
Mato Grosso: 3 mortes
Amapá: 2 mortes
Tocantins: 1 morte
O estudo do CPT aponta também que a maior parte dos assassinatos em Rondônia ocorreu na região de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira.
Fonte: Rondôniagora
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