Lula indica que talvez não dispute a reeleição em 2026, caso seja eleito neste ano - CORREIO CONTINENTAL

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Lula indica que talvez não dispute a reeleição em 2026, caso seja eleito neste ano


Lula indica que talvez não dispute a reeleição em 2026, caso seja eleito neste ano
Julho 01, 2022

Ex-presidente tem 76 anos e lidera as pesquisas de intenção de voto para a disputa eleitoral de outubro

Porto Velho, RO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscou indicar nesta sexta-feira (1) que talvez não tente a reeleição em 2026, caso seja eleito presidente neste ano. O petista tem 76 anos.

Em entrevista à rádio Metrópole, da Bahia, Lula buscou dar esse indicativo em quatro momentos da entrevista, mesmo não tendo sido questionado sobre o tema.


O ex-presidente Lula (PT) - Bruno Santos/Folhapress

Em um primeiro momento, disse que é preciso formar novos quadros políticos para as próximas eleições a presidente. Depois, afirmou que tem apenas quatro anos para deixar o país "tinindo".

"Daqui a quatro anos a gente vai ter gente nova disputando as eleições. Quero deixar o país preparado", disse. "Não vou ser o presidente da República que está pensando na sua reeleição. Vou ser o presidente que vou estar pensando em governar este país por quatro anos. E deixar ele tinindo, tinindo".

Mais à frente, na mesma entrevista, repetiu: "Só tenho quatro anos, só tenho quatro anos". Em seguida, em outro momento, de novo sem ser questionado, falou em entregar o mandato em 2026 para uma outra pessoa o cargo de presidente.

"Sonho todo dia. Quando chegar 31 de dezembro de 2026, que a gente for entregar esse mandato para outra pessoa, esse país estará bem", afirmou o petista.

Pesquisa do Datafolha da semana mostra um cenário estável na corrida pela sucessão de Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro. Lula tem 19 pontos de vantagem sobre o presidente, marcando 47% das intenções de voto no primeiro turno.

Bolsonaro tem 28%, seguido à distância por Ciro Gomes (PDT), com 8%. Dez outros candidatos se embolam, empatados tecnicamente, no pelotão dos que têm de 2% para baixo.

Fonte: Folha de São Paulo

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