BOVINOCULTURA LEITEIRA - Metodologia de transferência de tecnologia vai inovar e fortalecer pecuária leiteira de Rondônia - CORREIO CONTINENTAL

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BOVINOCULTURA LEITEIRA - Metodologia de transferência de tecnologia vai inovar e fortalecer pecuária leiteira de Rondônia

Durante o treinamento será apresentada a metodologia do Balde Cheio

Rondônia - A participação dos extensionistas da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater Rondônia, no curso de Manejo Intensivo de Pastagens, Balde Cheio, é de importância para o fortalecimento da pecuária leiteira ao Estado de Rondônia. Os resultados deverão aparecer em até cinco anos, trazendo perspectivas, tanto para técnicos quanto aos produtores rurais, garantindo uma maior fonte de renda para a família.

A capacitação está sendo realizada no Centro de Treinamento da Emater – Centrer, em Ouro Preto do Oeste com o objetivo de formar técnicos para executar o projeto “Consultec-Leite”, na consultoria em gerenciamento financeiro e zootécnico, na perspectiva de fortalecer a cadeia produtiva da bovinocultura leiteira no Estado. Durante o treinamento será apresentada a metodologia do Balde Cheio, programa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O diretor-presidente da Emater, José de Arimateia da Silva explica que o projeto “Consultec” é resultado da parceria entre a Emater, Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, Embrapa e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas – Sebrae, por meio do programa “Agroleite” e que, inicialmente foram investidos mais de R$ 17 milhões de reais do Fundo Proleite, para ações do Poder Executivo nos próximos cinco anos.

Perspectiva é obter resultados positivos com aumento da produção

“Foram adquiridas 74 pick-ups utilitárias e 74 notebooks, além de combustível específico para a atividade do projeto ‘Consultec’ com recursos do Proleite, a fim de trabalhar a pecuária leiteira no Estado”, disse José de Arimateia da Silva.

A perspectiva é obter resultados positivos com aumento da produção, da produtividade e aumento da renda de produtores rurais envolvidos na cadeia produtiva do leite. Para isso, está prevista a realização de 15 cursos teóricos para os extensionistas, sendo dois no primeiro ano, quatro no segundo e três a cada ano, nos três anos subsequentes. Cada curso terá a duração de 40 horas e o primeiro está sendo realizado no período de 26 de junho a 1° de julho.

A gerente técnica da Emater, Flávia Carvalho conta que também serão realizadas capacitações práticas aos extensionistas. “O consultor vai realizar visitas nas unidades demonstrativas junto aos técnicos”.

A programação prevê que cada um dos 74 extensionistas atenderá 30 propriedades rurais, e uma será selecionada para unidade demonstrativa; totalizando 2.220 propriedades visitadas.

BALDE CHEIO

O Balde Cheio é uma metodologia de transferência de tecnologia da Embrapa, que visa capacitar profissional em técnicas, práticas e processos agrícolas, zootécnicos, gerenciais e ambientais, direcionadas para extensionistas e produtores rurais. No caso de Rondônia, as capacitações estão voltadas à cadeia produtiva do leite. As tecnologias são adaptadas regionalmente em propriedades que se transformam em salas de aula. Estas são monitoradas quanto aos impactos ambientais, econômicos e sociais no sistema de produção após a adoção das tecnologias.

A capacitação prática e troca de informações que serão realizadas no decorrer dos cinco anos, qual será desenvolvida a consultoria, devem acontecer nas 74 propriedades rurais selecionadas para servirem de unidade demonstrativa que, a partir de sua estruturação com base nas orientações do projeto, passarão a ser uma referência na região.

O diretor presidente da Emater, diz que há tempos que a entidade tinha interesse em trabalhar com o sistema Balde Cheio, por ser uma tecnologia criada pela Embrapa que deu certo em todo o país. “Tenho certeza que todos que estão aqui têm gratidão e sentem-se privilegiados por fazer parte desse grande projeto que vai transformar a pecuária de leite no Estado de Rondônia”, finaliza José de Arimatei

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