Unidades socioeducativas de Ji-Paraná e Cacoal recebem projeto “Vida e Empregabilidade”
Um dos eixos da medida socioeducativa é a profissionalização
O projeto, promovido pelo Governo de Rondônia, por intermédio da Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo (Fease), se apresenta como uma oportunidade de ofertar capacitação voltada para profissionalização, oportunizando a ressocialização de menores infratores. As aulas durante a execução do projeto, ocorreram em quatro etapas, com duração de três horas cada aula, totalizando a carga horária de 12 horas.
O gestor da Fease, Antônio Francisco Gomes Silva, que esteve presente durante a capacitação, disse que o emprego é uma oportunidade de um novo caminho na vida dos socioeducandos. “O projeto mostra o potencial que estes jovens possuem, dando maior capacidade de mudar sua trajetória de vida e entrar no mercado de trabalho, vivendo de forma digna. Esse foi um momento para fazê-los pensar no futuro”.
A coordenadora de apoio ao adolescente da Fease, Beatriz de Souza Morais, considera a socioeducação uma ferramenta para fortalecer o processo de inclusão, além de causar reflexões quanto às diversas possibilidades de profissões que cada um poderá atuar no futuro.
A facilitadora do curso, Eva Freitas Lima, conta que os adolescentes têm o grande desafio de encontrar a primeira oportunidade. “O projeto se apresenta como um leque, com ofertas de capacitação voltadas a profissionalização, oportunizando a ressocialização dos socioeducandos”.
A diretora da Unidade Socioeducativa de Cacoal (USCAC), Elza Guarda Bello Freitas, conta que o curso foi primordial para coroar o novo tempo que é buscado para o sistema socioeducativo estadual. “A partir deste evento, o interno passa a saber o que realmente deve ser levado em conta na hora de buscar um emprego, e quanto a nós gestores, contemplamos uma necessidade, sendo atendida de forma eficaz”.
Para a diretora do Centro de Atendimento Socioeducativo de Ji-Paraná, Katiliane Dantas Ferreira, um dos eixos da medida socioeducativa é a profissionalização. Proporcionar aos adolescentes internos, oficinas que despertem o desejo, para que estes busquem a porta da empregabilidade. “Sabemos que muitos deles não teriam a oportunidade e o interesse em aprender, se estivessem no ambiente que se encontravam. É um projeto essencial para a socioeducação. Despertar os sonhos, mudança de vida com dignidade e longe da vida delituosa”, finaliza.
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