TUCANOS E DEMOCRATAS CHEGAM A UM CONSENSO
* P/ Juvenil Coelho. Exaurindo-se todos os prazos para as reformas eleitorais outrora previstas e em pauta se não forem votadas em tempo hábil, ficará inalterada a legislação atual, e consequentemente as regras da eleição passada.
Nada mais justo e adequado que a partir de agora as agremiações partidárias retomem, de imediato, suas plataformas de ação e discussões em suas devidas bases e redutos, sobre o desenrolar do novo pleito, que, diga-se de passagem, já estão em pleno vapor.
Talvez pensando nisto, é que as siglas DEM, PSDB, PSD e, possivelmente o PL, já deram seus pontapés iniciais, no sentido de caminharem juntos aqui no estado, numa coalisão de peso, visando assim um bom desempenho nas urnas, em todos os níveis da disputa.
Certamente que outros partidos não ficarão para trás, e haverão de costurar acordos a partir de agora, em barganhas e negociatas que possam também viabilizar bons resultados na conquista do voto. A bem da verdade esta dinâmica correria se instalará em definitivo em todos as regiões e estados, já que somente um ano nos separa do “Dia D” do pleito.
Ocorre que com a multiplicidade de siglas regularizadas e atuantes, e que agora não são somente compostas por grandes e nanicos; Há também os partidos considerados médios, que estão em vertiginoso crescimento, representatividade em alta e alguns com pomposo patrimônio político, que começam a medir forças com os grandes.
Assim se aguçam nas disputas de tal forma, que aqueles que não se organizarem antecipadamente em grupos, acaba perdendo fôlego e espaço. É neste diapasão que os partidos de centro direita, segundo fontes fidedignas, fecharam acordos de intenções, para concorrerem juntos em 2022, com supremacia numérica sobre os demais concorrentes, em todos os níveis da disputa, capitaneado pelo senador Marcos Rogerio, sob a chancela do habilidoso articulador Expedito Júnior. Vejam só como se incorporou este bloco interpartidário. Assim é dado como certo, que este grupão apresente no momento oportuno sua suposta chapa avassaladora. Isto porque o cabeça do grupo já prega aos quatro cantos do estado que o cargo de governo caiu de para quedas em seu colo. E agora muito mais, em que xDra. Yeda Chaves é sua pretensa candidata a vice governadoria.
O que não se sabe ainda é se eles combinaram alguma coisa com os eleitores, para se ter esta certeza tão absoluta, da vitória. Por enquanto, o que se tem observado é que esta candidatura, está em banho Maria, até porque a ideia é um pouco oportunista.
Já que o cabeça da chapa, ainda possui cinco anos de mandato a ser cumprido no Senado Federal, quem sabe não seja por isso que não decolou, com sua nova pré-candidatura. Pelo menos é isso que mostram as pesquisas sérias divulgadas recentemente, na qual o ´topetudo´ ainda não atingiu nem mesmo os dois dígitos.
Todavia não há como obscurecer que o grupão vem sim com uma expressiva nominata, para lutar pelas cadeiras da Assembleia Legislativa e outros figurões, para a Câmara Federal.
Nem por isto podemos subestimar os demais concorrentes. Haveremos de convir que até mesmo no reino de Avilã, nem tudo era maravilhas. Assim também não deve ser nesta republiqueta rondoniense. Certamente que os impasses e devaneios poderão surgir na continuidade do processo. Dentre os desafios fortuitos a serem enfrentados será torcer para o retardamento da justiça no que tange ao processo criminal que julgará o ex-governador Ivo Cassol, até o prazo final que pode inviabilizar a candidatura do catarinense do chapéu.
Não menos interessante será orar ininterruptamente para a manutenção da governabilidade do presidente Bolsonaro, que poderá levar a bancarrota seus pupilos na próxima eleição. Sem de tal forma esquecer que o chefe da nação entre outros defeitos não costuma honrar compromissos aos que lhe são fiéis escudeiros.
Que o diga Gustavo Bebianno e o Juiz Sérgio Moro. Sem sombra de dúvidas, a tarefa mais difícil caberá ao nobre candidato a senador, Expedito Jr. em convencer ao Leo Moraes e à Jaqueline Cassol a desistirem de suas candidaturas ao Senado, e assim não complicar mais uma vez suas pretensões políticas. Afinal, já será a quarta candidatura consecutiva, sem o gosto alegre da vitória.
* O autor e analista politico e dir. executivo do Instituto Phoenix de pesquisa.
Fonte: JUVENIL COELHO
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