Bolsonaro joga crise econômica na conta da pandemia - CORREIO CONTINENTAL

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Bolsonaro joga crise econômica na conta da pandemia

   


                                        No lançamento, ontem, do programa Caixa Tem — primeiro evento para marcar os 1.000 dias do governo —, o presidente Jair Bolsonaro não passou uma mensagem de otimismo, de trabalho árduo pela chegada de dias melhores ou mesmo fez um balanço dos benefícios entregues ao longo do período. Preferiu enfatizar os problemas econômicos enfrentados na sua gestão, sobretudo a inflação que faz com que o preço dos combustíveis esteja sempre sendo remarcado para cima. Conforme disse, isso é resultado de uma “realidade mundial” — provocado pela pandemia de covid-19 — e que esses reajustes não acontecem por “maldade”.                                                                                                                                                                                                                                                    “Nós temos o percurso, temos muitos obstáculos. São intransponíveis? Não, mas depende do entendimento de cada um. Alguém acha que eu não queria a gasolina a R$ 4 ou menos? O dólar a R$ 4,50 ou menos? Não é maldade da nossa parte, é uma realidade. E tem um ditado que diz: ‘Nada está tão ruim que não possa piorar. Nós não queremos isso’”, salientou.

Em outro ponto do pronunciamento, o presidente atribuiu os problemas vividos pelo país a uma conjuntura geral que se apresenta desfavorável. “Mil dias de governo com uma pandemia que muitos acham que o que acontece hoje no tocante à economia — inflação, preço de combustíveis, de alimentos, entre outros problemas — está acontecendo porque eu sou presidente. E não, em grande parte, pelo que nós passamos e estamos passando ainda”.                                                                                                      Fonte;Correio Braziliense

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