Em 15 anos, Maternidade Municipal Mãe Esperança vira referência em saúde da gestante e apoio à mulher
Unidade já realizou mais de 47 mil partos e se abre para outros serviços
Maternidade registra mais de 47 mil partos em 15 anosTrabalhar o momento mais sensível na vida de uma mulher é a tarefa diária dos mais de 380 servidores da Maternidade Municipal Mãe Esperança, em Porto Velho. A unidade acaba de completar 15 anos de atuação com histórias, conquistas e um importante legado.
Inaugurada em junho de 2006, a maternidade foi local de quase 48 mil partos, sendo 75% deles normais e 25% cesarianas. “O primeiro desafio é explicar às grávidas que o parto normal é melhor tanto para o bebê quanto para as mamães com recuperação mais rápida. Somente em último caso há o encaminhamento para cesárea”, relata Alzenir Souza, enfermeira e diretora administrativa da maternidade.
Nos últimos anos a maternidade vem adquirindo novos e mais modernos equipamentos destinados aos cuidados do binômio mãe/ bebê.
Na última semana chegaram novos equipamentos, carrinhos de anestesia, fototerapias, berços aquecidos, todos equipamentos de ponta. É a tecnologia que chega para somar a um corpo técnico competente e comprometido com a assistência às parturientes.
Souza, diretora da Maternidade
De 173 servidores em 2006, a unidade conta hoje com 387 servidores, entre médicos, enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, fonoaudiólogos, e outras categorias. Para além dos partos, a Maternidade Mãe Esperança também é referência em outros procedimentos.
“Trabalhamos para que a gravidez não vire também um problema de saúde pública. Ofertamos planejamento reprodutivo, como vasectomias e inserção de DIU, além de ser um espaço de referência em ginecologia cirúrgica e residência médica desde 2012”, explica a diretora.
ACOLHIDA
Karigina Gomes trabalha no acolhimento às vítimasA Maternidade Mãe Esperança também se converteu, nos últimos anos, em um espaço de acolhimento de mulheres acima de 12 anos, vítimas de violência sexual. A unidade realiza o primeiro atendimento pós-estupro, receitando e aplicando a medicação profilática.
Os profissionais também foram capacitados e autorizados a realizar, em alguns casos, a interrupção da gestação decorrente de estupro, uma das três condições em que a prática é autorizada pela legislação brasileira.
Karigina Gomes é assistente social e trabalha na maternidade há 14 anos. É uma das integrantes da equipe multidisciplinar que presta apoio às vítimas. “Muitas mulheres não sabem que contamos com esse serviço durante 24 horas. Atendemos por ano mais de 100 vítimas de estupro, um número considerado alto para uma cidade do porte de Porto Velho. Por trás dos números há muitas histórias tristes, mas com a garantia de recuperação”, explica a assistente social.
Sandra Schulz está desde o início da unidade
MÃES
Já para as mães com gestações desejadas e planejadas há um eficiente acompanhamento. A unidade está presente em todas as fases da gravidez e até no pós-parto. Mãe e bebê já saem com as primeiras vacinas em dia, com os testes e exames para o recém-nascido e com a certidão de nascimento emitida.
Quem trabalha desde o início da maternidade coleciona experiências únicas. A enfermeira obstetra Sandra Schulz acompanhou os primeiros partos e conquistas da equipe médica. Para ela, o esforço e dedicação dos últimos 15 anos têm um só objetivo.
“Buscamos todos os dias humanizar o serviço. É muito gratificante tratar uma mulher, sua família e principalmente o bebê. A cada parto aprendemos algo novo. É um processo fisiológico de muita dor, mas com uma recompensa maravilhosa que é a vida”, finaliza.
Texto: Pedro Bentes
Foto: Emílio Thiago
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Nos últimos anos a maternidade vem adquirindo novos e mais modernos equipamentos destinados aos cuidados do binômio mãe/ bebê.
Na última semana chegaram novos equipamentos, carrinhos de anestesia, fototerapias, berços aquecidos, todos equipamentos de ponta. É a tecnologia que chega para somar a um corpo técnico competente e comprometido com a assistência às parturientes.
Souza, diretora da Maternidade
De 173 servidores em 2006, a unidade conta hoje com 387 servidores, entre médicos, enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, fonoaudiólogos, e outras categorias. Para além dos partos, a Maternidade Mãe Esperança também é referência em outros procedimentos.
“Trabalhamos para que a gravidez não vire também um problema de saúde pública. Ofertamos planejamento reprodutivo, como vasectomias e inserção de DIU, além de ser um espaço de referência em ginecologia cirúrgica e residência médica desde 2012”, explica a diretora.
ACOLHIDA
Karigina Gomes trabalha no acolhimento às vítimasA Maternidade Mãe Esperança também se converteu, nos últimos anos, em um espaço de acolhimento de mulheres acima de 12 anos, vítimas de violência sexual. A unidade realiza o primeiro atendimento pós-estupro, receitando e aplicando a medicação profilática.
Os profissionais também foram capacitados e autorizados a realizar, em alguns casos, a interrupção da gestação decorrente de estupro, uma das três condições em que a prática é autorizada pela legislação brasileira.
Karigina Gomes é assistente social e trabalha na maternidade há 14 anos. É uma das integrantes da equipe multidisciplinar que presta apoio às vítimas. “Muitas mulheres não sabem que contamos com esse serviço durante 24 horas. Atendemos por ano mais de 100 vítimas de estupro, um número considerado alto para uma cidade do porte de Porto Velho. Por trás dos números há muitas histórias tristes, mas com a garantia de recuperação”, explica a assistente social.
Sandra Schulz está desde o início da unidade
MÃES
Já para as mães com gestações desejadas e planejadas há um eficiente acompanhamento. A unidade está presente em todas as fases da gravidez e até no pós-parto. Mãe e bebê já saem com as primeiras vacinas em dia, com os testes e exames para o recém-nascido e com a certidão de nascimento emitida.
Quem trabalha desde o início da maternidade coleciona experiências únicas. A enfermeira obstetra Sandra Schulz acompanhou os primeiros partos e conquistas da equipe médica. Para ela, o esforço e dedicação dos últimos 15 anos têm um só objetivo.
“Buscamos todos os dias humanizar o serviço. É muito gratificante tratar uma mulher, sua família e principalmente o bebê. A cada parto aprendemos algo novo. É um processo fisiológico de muita dor, mas com uma recompensa maravilhosa que é a vida”, finaliza.
Texto: Pedro Bentes
Foto: Emílio Thiago
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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