Cai busca por máscaras e álcool em gel no comércio - CORREIO CONTINENTAL

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Cai busca por máscaras e álcool em gel no comércio


Um ano e dois meses após o início da pandemia, o interesse por máscaras e álcool em gel no comércio da segunda maior cidade do Estado, Ji-Paraná, despencou em mais de 70%. Esse demonstrativo foi feito em consulta pela reportagem em alguns estabelecimentos comerciais entre farmácias, drogarias e vendedores autônomos, via contato telefônico. Para o diretor da Vigilância Sanitária, Antelmo Ferreira esse comportamento se deve ao relaxamento de muitas pessoas, pensando que o pior já tenha passado, o que não é verdade.

Em uma das farmácias, a atendente afirmou que a diminuição pela procura desses dois produtos, máscara e álcool em gel, já vem sendo observada há alguns meses. Segundo ela, até mesmo alguns clientes, algumas vezes são alertados para a obrigatoriedade da máscara dentro do estabelecimento. “Algumas pessoas chegam sem máscara em decorrência de deixar a mesma no carro ou até na residência”, declarou. Em outra farmácia, a gerente, por telefone, também confirmou a baixa procura. Ela afirmou que nem com a baixa do preço do álcool em gel, o movimento para este produto melhorou.

Vigilância

Também, via telefone, o diretor da Vigilância Sanitária, Antelmo Ferreira confirmou a informação. Segundo, não somente o consumidor, mas, alguns estabelecimentos, principalmente do período noturno, relaxaram nos últimos dois meses, e o resultado foi o aumento de casos de infectados e óbitos, em Ji-Paraná. “Muitas pessoas estão achando que a pandemia acabou por terem sido vacinadas com a primeira dose da vacina. Todas estão equivocadas. Precisamos, cada vez mais, fortalecer a nossa segurança com a continuidade do uso do álcool em gel, máscara, higienização e o distanciamento social”, alertou.

Fiscalização

O diretor ainda informou que em consequência da desobediência ao Decreto Estadual, a Vigilância Sanitária com o apoio da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros voltou a realizar a fiscalização noturno há quase um mês, já tendo sido interditado três estabelecimentos por falta de licenciamento sanitário, aglomeração de pessoas e vendas de bebidas alcoólicas fora do horário permitido.


Fonte: DIÁRIO DA AMAZÔNIA
Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC

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